segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Vídeo - Capitão Caverna - BPO
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Guia de escaladas - Gruta de Passa Vinte
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Especial Via Os Três Patetas - Vídeo 3
3ª Investida – Segunda e terceira enfiada
Data: 18 e 19/06/08
Novamente uma semana depois, voltamos para a Pedra Selada. Desta vez marcamos para dormir na base para adiantar o “serviço”. Convidei o Nevaldo Júnior (meu cunhado) e o Mário Sérgio (meu co-cunhado), além é claro do Ricardo e do Abreu. No meio da serra paramos para observar o lindo nascer do sol, e tirei várias fotos maravilhosas, tanto do sol quanto da lua que estava se pondo, são as fotos mais bonitas tiradas por mim.
Iniciamos a caminhada de subida da trilha por volta das 8hs. Como tínhamos levado equipamento para acampar na base demoramos um pouco mais para chegar até a base, 2:30hs de subida.
Descansamos um pouco e demos início a escalada. Levamos 1h para chegar até o final da primeira enfiada, parece muito tempo mas não se esqueçam que eram três pessoas e ainda tínhamos que puxar o equipo. Combinamos de meu irmão ir conquistando no primeiro dia e eu iria no segundo.
A conquista da segunda enfiada foi feita quase toda usando proteções móveis, colocamos apenas algumas chapas para intermediar. Fui até o ponto de parada da segunda enfiada e desci colocando as proteções fixas (trabalho sujo). Esta enfiada ficou muito boa e bonita, principalmente no finalzinho dela. Descemos para arrumar o acampamento.
A noite foi bem tranqüila, menos para o Ricardo que desceu a trilha todinha, a noite, sozinho, para buscar água, recarregar a bateria da furadeira e buscar um rango. Quando ele chegou fizemos um sopão arrumado, tomamos uma pinguinha com mel e fomos dormir.
Às 6:30 hs acordamos, tomamos café a partimos para a pedra, levamos cerca de duas horas para chegar no segundo ponto de parada. Fiz praticamente toda a terceira enfiada em artificial, com certeza era o pedaço mais difícil que havíamos conquistado. Desta vez quem fez o trabalho sujo foi o Ricardo. A via já tinha uns 100m.
Na descida descobrimos que não precisava de papelão para deslizar sobre o mato... era um tobogã de bunda mesmo...rs. Assim terminamos terceira investida.
sábado, 24 de setembro de 2011
Especial Via Os Três Patetas - Vídeo 2
2ª Investida – Primeira enfiada
Data: 10/06/08
Uma semana depois de ter aberto a trilha voltamos para Pedra Selada. Saímos de Resende por volta das 5 horas e ao contrário da 1ª investida o tempo estava ótimo. No caminho até o Bide ficamos pensando em um nome para via e entre os que apareceram “Os Três Patetas” foi a melhor opção, uma homenagem a nós conquistadores....rs. Começamos a caminhada por volta das 7:30 hs e a medida que íamos subindo o morro as nuvens iam ficando para baixo e a paisagem, sem comentários. Neste dia o Abreu teve a idéia de levar um papelão para ajudar na decida, era para ser colocado as mochilas em cima e puxarmos o papelão, mas não foi bem isso que aconteceu, no final conto esta história.
Então, fomos subindo e admirando aquela paisagem linda até chegarmos na base da pedra duas horas depois. Descansamos um pouco e fomos dar continuidade ao nosso trabalho. Meu irmão foi cheio de gás para via, botou os equipos e mandou ver, a regra era o seguinte: adiantar o máximo possível nos móveis e depois descia colocando as chapas. No meio da enfiada ele fala: “ acho que estou vendo um piton”, eu não acreditei, não havia sinal algum de que alguém tivesse escalado ali. Depois de subir alguns metros ele viu que não passava de um galho...rs, respiramos aliviados.
Após uns 35m ele viu um lugar bom para o 1º ponto de parada, e foi ali que batemos dois grampos. Subi até ele, e logo depois veio o Abreu. Vibramos muito e já demos uma olhada pra ver o que tínhamos pela frente. Os dois fizeram o rapel e o trabalho pesado de proteger a via ficou comigo. Fui rapelando e colocando as chapas.
Agora chegou a parte mais engraçada, a descida. Já eram 16:20 hs quando iniciamos. No inicio da descida abrimos uma clareira que chamamos de mirante, pois tem uma visão privilegiada da pedra e logo depois chegamos na pedra no meio da trilha, fizemos as ligações pra casa, e continuamos a descer. Até chegarmos na árvore seca onde o Abreu havia deixado o papelão, que recebeu o nome de trenó, porque ajudaria a carregar as mochilas. Mas.... o meu irmão, teve a grande idéia de descer em cima do trenó com mochila e tudo. Nas primeiras tentativas ele não teve muito sucesso, mas foi muito engraçado, o mato estava alto e não saia do lugar, de tanto tentar foi aberto uma pista de mato amassado que depois de pronta ficou até radical...rs. Na descida foram abertas três pistas de trenó.
Depois desta aventura ficamos só curtindo o por do sol e a paisagem deslumbrante.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Campeonato Mundial de Rolamento de Crash Pad
O Ranking ficou assim:
1º lugar: Cândido Bisneto
2º lugar: Wal Disney (mais conhecido como Valdinei)
3º lugar: Almir Alicate
4º lugar: Daniel Coçada
5º lugar: Juliano na lanterninha
Especial Via Três Patetas - Vídeo 1
1ª Investida – Abertura da trilha e início da via
Data: 03/06/08
Primeiramente queria falar de um sonho: fazer uma via no Pico maior da Pedra Selada. Por várias vezes estive no sítio do meu sogro, que é pertinho da Pedra Selada, sempre subindo aquela trilha que leva ao Pico Menor (muitas vezes só eu e a Meg, minha cachorra) e admirando aquele paredão do outro lado. Convidei várias pessoas para essa empreitada, mas quando falava que tinha que caminhar e abrir trilha sempre desanimavam, até eu desanimei algumas vezes. Até que fiquei insistindo com o Abreu, e falei pra ele assim: “depois de abrir esta via podemos até parar de escalar.” Acho meio difícil de parar de escalar mas resolveu o problema. Marcamos para o dia 3 de junho de 2008. Convidei meu irmão Ricardo e o grupo estava feito.
Saímos de Resende por volta das 4 hs, no caminho até a Pedra Selada planejávamos o que iríamos fazer. A trilha já havia visualizado através de fotos, só faltava conferir pra ver se iria sair mesmo.
Chegamos no Bide às 7:30 hs e vimos que o tempo não iria colaborar com a gente, mas seguimos em frente. Fomos subindo o morro descampado que é usado para pasto até chegar a uma árvore seca no meio do nada, eram 8:30 hs. Dali avistamos a pedra que tinha visto pelas fotos e onde imaginava que a trilha iria passar, então subimos em diagonal para esquerda. Após passarmos por muitas samambaias gigantes e muitos arranha gatos conseguimos chegar a tal pedra. Descansamos alguns minutos, vimos algumas possibilidades de sair algumas vias nesta pedra. Também descobrimos que o celular tem sinal ali, então fizemos algumas ligações, até que avistamos a chuva chegando.
Contornamos a pedra pela direita e entramos numa florestinha, sempre com o facão na mão e mandando ver na trilha. Nós estávamos bem sincronizados. Na frente eu ia abrindo a trilha, logo depois vinha o Abreu só aparando e depois meu irmão amassando.. rs. Assim fomos subindo, chegamos a um morro onde ocorreu uma queimada a dois anos e por isso a terra estava preta e solta..
Entramos em outra floresta e chegamos à pedra, aí foi só contorná-la pela esquerda até chegar na base do pico maior. Quando chegamos foi uma emoção só, nosso objetivo tinha sido cumprido e já era 12:00hs. Demos uma olhada ao redor da pedra e avistamos uma via iniciada a algum tempo e não acabada, justamente onde eu planejava para nós abrirmos a nossa via. Então voltamos para base e avistei um diedrão que sumia pra cima.
Já que havíamos levado todo equipo de conquista aproveitamos para dar início a via. Subi no artificial porque a pedra estava encharcada e bati três proteções. Foi o que deu para fazer, estávamos esgotados e ainda tinha a decida.
Levamos cerca de uma hora e meia para descer. Chegamos no Bide arrebentados, mas felizes, já planejando o retorno.
Abraço a todos, Já estou trabalhando no Vídeo 2.
Escalareeeeeeeeeeeeeeeee!!!
Roberto Soares
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Via Três Patetas - Agradecimentos e parabenizações!!!
1a Repetição da Via Três Patetas na Pedra Selada – RJ
Nossa aventura começou na madrugada do domingo dia 28.08.11 quando Valdinei Batista passou na minha casa às 3:15h da manhã. Logo em Seguida passamos na casa do Almir Alicate para pega-lo também. Fomos em rumo a Visconde de Mauá onde o quarto integrante da equipe, Betoca 5.15 já estava no cume da Pedra Selada local que ficou acampado do sábado para o domingo.
Iniciamos a caminhada pela trilha normal da Pedra Selada às 4:50h da manhã com o auxílio das head lamps. Subimos bem tranqüilos e fizemos a trilha em 1 hora e 20 minutos. Chegamos ao cume menor onde o Beto estava acampado com um café quentinho nos esperando. Rapidamente o Betoca desarmou acampamento e fomos fazer o rapel de acesso à base da via.Este rapel se inicia em baixo da chaminé que se forma na junção da sela e o pico maior da Pedra Selada numa parada dupla de grampos marrons. Iniciei o rapel com duas cordas e cheguei na segunda parada com 55 metros. O resto da galera desceu também e fiz o segundo rapel e para minha surpresa a corda não deu no próximo grampo que ficou faltando uns 5 metros para chegar. Acabei entrando para a canaleta com mato e fiz um rapel de uns 10 metros por uma árvore com um pedaço de corda que levamos. Foi relativamente tranqüila essa manobra.
Chegando à base demos uma olhada em tudo por uns 15 minutos e logo já começamos a escalar às 8:50h. Combinamos eu e o Almir de subir a via o mais rápido possível para não atrasar a segunda dupla que vinha atrás de nós. E assim foi feito. Iniciei a primeira enfiada e já de cara tinha o primeiro lance para sair do chão que os conquistadores não tinham feito ainda. Mas foi tranqüilo, o lance deve ser um 7a. A primeira enfiada é linda e bem protegida que segue por uma fissura e boas agarras para os pés. Fiz a primeira enfiada bem rápido e o Almir do mesmo jeito veio também.
No primeiro ponto de parada ficamos olhando a segunda enfiada que é o filé da via que segue por um diedro que se escala em tesoura e as vezes em chaminé graduada em VIsup. Realmente um luxo! Era a vez de o Almir guiar, no entanto ele ficou com os olhos meio arregalados dizendo que não estava vendo as proteções. Passei as costuras pra ele e já foi subindo. Bem ligeiro ele chegou na segunda parada e me chamou. Nessa hora o Beto já estava trazendo o Valdinei para a primeira parada.
Assim que cheguei na segunda parada já peguei algumas costuras com Almir e logo subi. A terceira enfiada segue por um fissura sega que é uma espécie de chaminé aberta graduada em 8b. Os posicionamentos são bem estranhos e já quase no final caí e nem perdi tempo. Já puxei nas costuras e cheguei na quarta parada. O Almir veio engolindo essa enfiada catando nas costuras em pouco tempo terminou. Quando olho para baixo vejo o Valdinei chegando com uma carinha de feliz de ter mandado na cadena a segunda enfiada que é um delírio...
A quarta enfiada é o crux da via. São aproximadamente 40 metros de pura croquinha estilo parede dos buracos na Boca do Rego. Era a vez do Almir guiar e ele sem esitar já pegou as costuras e o clip stick comigo e saiu tocando pra cima. Subiu umas 6 costuras sem o auxilio do clip stick, mas chegou num ponto onde já não era possível “roubar”. Sem perder tempo já sacou o “Adam Ondra” e terminou de clipar tudo e chegou na base. Nessa enfiada das croquinhas eu vim agarrando em todas as costuras. Fiz um trepa-trepa de costuras no estilo speed climbing. Atrás de mim ficou o Beto tentando isolar a enfiada anterior que é um 8b aproximadamente. Nessa hora nos distanciamos um pouco deles.
A curta quinta enfiada segue por uma fenda em diagonal para a esquerda que é bem fácil e bonita. Cheguei na parada e em 5 minutos o Almir já passou por mim e guiou a sexta e última cordada que é uma das mais belas por sinal. Essa última segue por uma canaleta que se escala em tesoura. Realmente muito linda. Com exatos 55 metros o Almir chegou no cume e me chamou. Chegamos no cume do Pico Maior da Pedra Selada as 11:50h e cravamos o tempo de 3 horas.
Comemoramos nossa escalada tomando um isotônico e comendo umas barrinhas de cereal enquanto aguardávamos a segunda dupla, Beto e Valdinei. Passaram-se 1 hora e meia e nada deles. Decidimos procurar uma sombra pra tirar uma soneca.
Depois de mais um tempo esperando fomos procurar os grampos para o rapel que é feito pelo outro lado. Para descer do cume maior é necessário fazer um rapel de uma chapa com malha de 30 metros até um grampo na sela e depois mais um de 60 até o chão. Montamos o primeiro rapel e voltamos para o cume para esperar os outros dois.
Às 15:00h chegam Beto e Valdinei no cume com carinha de moídos e felizes da vida! A diferença de tempo foi o fato de a segunda dupla tentar fazer todos os lances em livre, principalmente a quarta enfiada que pode ser um nono grau.
Agradecimentos especiais ao Roberto Sinistrão, Ricardo Câmara e Abreu pela trabalhosa conquista da via Três Patetas que foram lá 8 vezes carregando muito peso e abrindo uma selva de arranha-gatos no peito. Ao Felipe Barbosa que é o campeão Mundial de Rapel de Cabeça para Baixo pela “conquista” do rapel radical que dá acesso à base da via.
Boas escaladas,
Juliano Magalhães
RECOMENDAÇÕES PARA QUEM QUISER REPETIR A VIA:
- Leve duas cordas de 60 metros ou vá com 4 pessoas, pois o rapel é de 60 metros.
- Leve 16 costuras, a via é bem protegida.
- Leve clip stick, ele é obrigatório. Caso contrário você estará numa roubada.
- Leve pouco peso. Desça já equipado com somente água e algumas barrinhas de cereal. - Deixe o material na base do primeiro rapel. Você chegará no mesmo lugar quando descer do cume.
- Comece a escalar cedo. De manhã não bate sol nas três primeiras enfiadas.
GRAUS E TAMANHOS DAS CORDADAS:
1ª – VIsup – 40 metros
2ª – VIsup – 40 metros
3ª – 8b – 30 metros
4ª – 9?/A0 – 40 metros
5ª – IV – 15 metros
6ª – VI – 55 metros
Tamanho total: 220 metros
CROQUI DOS RAPÉIS E DA VIA
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Vídeo - Queixada 9a - Vale das Cruzes
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Grupo GEAN na Travessia Ruy Braga - PNI/RJ
Parada p/ photo
Diversão Garantida...
Valeu Galera por mais um passeio Blue
Objetivo alcançado...Parabéns Galera!!!
Nos dias 11 e 12 de junho o GEAN guiados pela a Fátima e Santiago, fizeram a Travessia Ruy Braga com treze participantes, dentre as quais cinco não eram geanistas. Com aquele clássico pernoite no Abrigo Massena, a atividade foi muito bem curtida por todos, em especial por aqueles que nunca haviam realizado um pernoite na montanha.
Dicas
· Leia atentamente as diretrizes específicas antes de planejar sua caminhada.
· O horário máximo para entrada na travessia sem pernoite é até às 08:00h.
· É altamente recomendável a contratação de guia para acesso aos atrativos do parque. O Parque Nacional do Itatiaia sugere ao visitante que faça contato com um Condutor de Visitante cadastrado no Parque Nacional.
· A trilha, no sentido Rebouças-Sede (descendo), é percorrida em média em 08 horas.
· Antes de iniciar uma conquista de via de escalada no Parque Nacional do Itatiaia, leia atentamente as Regras Gerais de Escalada aprovadas pelo Grupo de Trabalho Permenente de Escalada.
· Permaneça na trilha e não utilize outras sem autorização.
· Leve consigo seu lixo, depositando-o no término da travessia em locais apropriados.
Fonte: http://www.geeu.wsystem.com.br
Grupo Excursionista Agulhas Negras
Rua do Rosário, 1442 sala 07 - Manejo - Resende / RJ - Cep 27520-072